A
Coitada da Jamba
·
Domingos
Kambunji
Enquanto
as Isabelas, do Reigime Feudal, vão enricando, aos biliões, em pogressão
geométrica, fraudulentamente, há que persistir no sofisma, já muito pouco
convincente neste momento, para tentar disfarçar e desculpar as misérias sociais
que observamos em Angola: Os Custos da Coutada da Jamba.
Na
próxima meia dúzia de séculos, quando o comandante-chefe já estiver embalsamado,
mas ainda no poder, será necessário continuar a repetir, alto e em bom som, sem
parar: as injustiças sociais que se observam em Angola são devidas aos Custos da
Coutada da Jamba. É necessário que não se cansem de repetir ecolalicamente: os
custos da coutada da Jamba, os custos da coutada da Jamba, os custos da coutada
da Jamba...
Os
adultos e as crianças com atrasos no desenvolvimento mental irão interiorizar
esse slogan, inspirado nos vapores do cachipembe, do vodka ou do rego, e ele
passará a ser verdade absoluta, o elemento mais importante para a gatafunhagem
istórica do MPLA.
Fica
desde já proibido dizer que o MPLA iniciou a guerra civil em Angola e que os
principais sanguinários são Altos diGerentes do Reigime. É considerada difamação
afirmar que os paiLamas do sistema, com altos cargos provinciais e nacionais,
não merecem o prémio Nobel da Paz mas sim o Prémio do Pus. Os estudantes do
chicoespertimo angolano estão desde já impedidos de consultarem as publicações
dos historiadores das melhores universidades mundiais. Estes estudantes só devem
dar olhos e ouvidos aos Órgãos de Cumunicação Oficiais ou aos sobas impostores
das Universidades do Reigime.
Continuam
a existir, em grande número, em Angola,
seres parasitários da espécie Alvarengus domingaris, que metamorfizam-se facilmente em
Arturengus queirrascasllium,
incapazes de entrarem nas classificações científicas de Lineu, por não
respeitarem as lógicas racionais da genética dos seres vivos pensantes e até dos
não pensantes. Estes seres parasitários conseguem subsistir saprofitizando
escatologicamente as memórias distorcidas da Coutada da Jamba.
Estes
seres ocupam sempre as primeiras filas nas cerimónias comemorativas das vitórias
das batalhas do Kuito-Carnaval e abusam de maneirismos, ruidosos e
subservientes, para manterem vivos os sofismas, as ambiguidades e as mentiras.
Assim essas espécies não se extinguem pelas leis drásticas de Darwin, no que
concerne a seres fúteis, fracos, cobardes, menores, demagogos, demasiado
persistentes na vulgarização de aberrações, porque continuam a ser alimentadas
pelo pirão que lhes é esmolado pelo grande Patrão, o Comandante Chefe da
Corrupção.
Os
Kãogambas do Reigime, Empresários de Eventos (de prostituição) ficam sempre
muito agradecidos e comovidos com a ecolália desses seres parasitários. Graças à
acção benevolente desses Empresários dos Eventos, pelos relevantes serviços
prestados na defesa da corrupção, esses
seres parasitários fracos, fúteis, menores, cobardes, foram promovidos ao
estatuto de jornalistas dos Órgãos Oficiais de Cumunicação e Propaganda do
Reigime, especialmente por serem incapazes de comunicar, de dialogar, de
participarem em debates de ideias e opiniões, de pensar. Os Empresários dos
Eventos não apresentam a candidatura desses seres parasitários ao Prémio Nobel
com receio de eles serem desmascarados, internacionalmente, como Arautos do
Bordel.
Os
Empresários do Eventos (de prostituição) dependem fortemente desses seres
parasitários para continuarem a fazer parte do Jet Sete, para poderem pertencer
às redes internacionais do Capitalismo e Neocolonialismo selvagens, para serem
diGerentes e principais beneficiários dos Angolagates e dos Diamantes de Sangue,
Donos dos Milicias e dos Polícias, Cangaceiros do Perímetro de Segurança do
Grande Palácio Feudal e Incubadores de Ovos de Jacaré.
Os
Alvarengus domingaris ou Arturengus queirrascasllium
são alimentados pelos Empresários dos Eventos (de prostituição) e muito
protegidos, como seres parasitários, fracos, fúteis, incoerentes, menores, em
vias de extinção, para que não acabe a apologia e a vulgarização do disparate,
do cabritismo e do gasosismo em Angola.