A Vitória
O
Catengue
acreditou
que a Vitória era Certa,
quando
era candengue.
Agora
cresceu
e
percebeu
que
a Vitória é uma esperta
prostituta
chino-cubana-russo-luso-brasileira,
que
veio para Luanda
integrada
numa rede como a do Kangamba.
Agora
ela é pioneirana
nas
relações comerciais internacionais,
partilhando
o lucros com os senhores feudais,
filhos
do presidente, ministros, gestores e generais,
enquanto
os Meninos do Huambo,
à
volta da fogueira,
perguntam:
até quando
vai
continuar esta roubalheira?
A
Vitória é a musa dos poetas feudais
de
quem, pelas suas actividades literárias,
o
Orlando fala,
aconselhando
a atirá-los todos para a Tundavala.
Orlando,
não é assim que se combatem as epidemias parasitárias,
porque,
com esse projecto,
corre-se
o risco de propagar
o
vírus da medíocre poesia do Agostinho Neto,
o
que tantos mandou matar
para
impor o Poder Prapular,
quando
esse clã da bajulação
entrasse
em decomposição.
Seria
melhor a sorte
se
os enviassem para a Coreia do Norte,
onde
viveriam mais intensamente a sua demagogia,
para
o povo angolano ser finalmente capaz
de
viver em paz,
em
hamonia,
em
democracia.
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