O
Mistério da Cumunicação
·
Domingos
Kambunji
Uma
individualidade de má nota, dum jornalismo de batota, mostrou-se muito indignada
por um dirigente da oposição ter-se manifestado contra o cancelamento ou
adiamento de um encontro com o Ministro da Cumunicação.
É
do conhecimento geral de que o tal Ministro da Cumunicação demonstra muita
dificuldade em comunicar. Ele opta por ser um agente de informação da propaganda
de quem se está a governar. Essa é uma clonagem intelectual das picadas,
lamacentas e esburacadas, que guiam o pensamento para a actuação do Governador
Geral.
A
individualidade de má nota, dum jornalismo de batota, foi, novamente, aos
arquivos, bolorentos, da sua memória distorcida e delirante, rebuscar as
habituais alucinações para insultar pessoas com uma linha de pensamento, normal
e inteligente, divergente da sua. Aproveitou a oportunidade para invocar os seus
sempre mesmos ideais distorcidos, fedorentos, da deontologia, sobre democracia e
da diversidade de opinião. A paranóia é tão doentia que desvia-se dos padrões da
deontologia e da democracia dos países civilizados, onde se defende o pensamento
critico construtivo. Mais uma vez, tentando disfarçar a sua aberração, a
individualidade de má nota, dum jornalismo de batota, escuda-se nos tais valores
da Constituição, uma prática sempre protegida e aplaudida pelo tal Tribunal
Constricional e pelo dono do perímetro de segurança do palácio presidencial, que
é todo o território angolano.
Essa
individualidade de má nota, dum jornalismo de batota, demonstra uma elevada
baralhação no que concerne à diferença entre Comunicação e Cumunicação e
Informação, entre diálogo e monólogo. É por essa razão que, como fiel cão de
guarda, defende tão raivosamente o papel do tal Ministro da Cumunicação, em vez
de corrigir o erro ortográfico no processamento mental, para que se verifique a
existência de um Ministério da Comunicação Social em Angola, verdadeiramente
adulto e competente.
O
Ministro da Cumunicação poderá sempre escudar-se no paternalismo cabritista que
protege a infantilidade e impunidade dos servidores directos do Governador
Geral. Ora, se nem os deputados têm autorização para questionarem os Ministros
da Situação, no Paralamento, porque razão há-de o Ministro da Cumunicação
conceder uma audiência a um líder da oposição, afim de discutir assuntos de
Comunicação Social honesta, imparcial e independente? Só o Governador Geral, o
proprietário dos poderes Executivo, Legislativo e Judicial, do Reigime Feudal, o
Grande Soba da Ditadura, tem autoridade
para botar faladura. E, como toda a
gente sabe, o seu staff continua muito ocupado a comemorar as batalhas do
Cuito-Carnaval... Este último está com uma muito reduzida disponibilidade para
escrever as cábulas que o Líder Querido usa para as entrevistas aos órgãos da
comunicação social e a outras instituições, quando não se encontra de férias em
Barcelona.
Em
Angola, os órgão públicos de informação são propriedade privada dos Altos
Dirigentes da Corrupção. A
função do Ministro da Cumunicação não e comunicar, é a de obedecer e implementar
a propaganda do Reigime Feudal de Luanda.
(Nesta
resposta tivemos sempre presente o cuidado de não ultrapassarmos os 4 500
caracteres e, por em Angola ser crime, nunca designamos quem for um Grande
Ladrão por Gatuno, mas sim por Alto Dirigente do Reigime. Assim, essa
individualidade de má nota, saprófita num jornalismo de batota, no seu
comportamento fanáticamente partidário, não nos poderá acusar de nos estarmos a
alongar para dizer o estritamente necessário.)
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