Sunday, April 20, 2014


O Mistério da Cumunicação
·        Domingos Kambunji

Uma individualidade de má nota, dum jornalismo de batota, mostrou-se muito indignada por um dirigente da oposição ter-se manifestado contra o cancelamento ou adiamento de um encontro com o Ministro da Cumunicação.
É do conhecimento geral de que o tal Ministro da Cumunicação demonstra muita dificuldade em comunicar. Ele opta por ser um agente de informação da propaganda de quem se está a governar. Essa é uma clonagem intelectual das picadas, lamacentas e esburacadas, que guiam o pensamento para a actuação do Governador Geral.
A individualidade de má nota, dum jornalismo de batota, foi, novamente, aos arquivos, bolorentos, da sua memória distorcida e delirante, rebuscar as habituais alucinações para insultar pessoas com uma linha de pensamento, normal e inteligente, divergente da sua. Aproveitou a oportunidade para invocar os seus sempre mesmos ideais distorcidos, fedorentos, da deontologia, sobre democracia e da diversidade de opinião. A paranóia é tão doentia que desvia-se dos padrões da deontologia e da democracia dos países civilizados, onde se defende o pensamento critico construtivo. Mais uma vez, tentando disfarçar a sua aberração, a individualidade de má nota, dum jornalismo de batota, escuda-se nos tais valores da Constituição, uma prática sempre protegida e aplaudida pelo tal Tribunal Constricional e pelo dono do perímetro de segurança do palácio presidencial, que é todo o território angolano.
Essa individualidade de má nota, dum jornalismo de batota, demonstra uma elevada baralhação no que concerne à diferença entre Comunicação e Cumunicação e Informação, entre diálogo e monólogo. É por essa razão que, como fiel cão de guarda, defende tão raivosamente o papel do tal Ministro da Cumunicação, em vez de corrigir o erro ortográfico no processamento mental, para que se verifique a existência de um Ministério da Comunicação Social em Angola, verdadeiramente adulto e competente.
O Ministro da Cumunicação poderá sempre escudar-se no paternalismo cabritista que protege a infantilidade e impunidade dos servidores directos do Governador Geral. Ora, se nem os deputados têm autorização para questionarem os Ministros da Situação, no Paralamento, porque razão há-de o Ministro da Cumunicação conceder uma audiência a um líder da oposição, afim de discutir assuntos de Comunicação Social honesta, imparcial e independente? Só o Governador Geral, o proprietário dos poderes Executivo, Legislativo e Judicial, do Reigime Feudal, o Grande Soba da Ditadura,  tem autoridade para botar faladura.  E, como toda a gente sabe, o seu staff continua muito ocupado a comemorar as batalhas do Cuito-Carnaval... Este último está com uma muito reduzida disponibilidade para escrever as cábulas que o Líder Querido usa para as entrevistas aos órgãos da comunicação social e a outras instituições, quando não se encontra de férias em Barcelona.
Em Angola, os órgão públicos de informação são propriedade privada dos Altos Dirigentes  da Corrupção.   A função do Ministro da Cumunicação não e comunicar, é a de obedecer e implementar a propaganda do Reigime Feudal de Luanda.
(Nesta resposta tivemos sempre presente o cuidado de não ultrapassarmos os 4 500 caracteres e, por em Angola ser crime, nunca designamos quem for um Grande Ladrão por Gatuno, mas sim por Alto Dirigente do Reigime. Assim, essa individualidade de má nota, saprófita num jornalismo de batota, no seu comportamento fanáticamente partidário, não nos poderá acusar de nos estarmos a alongar para dizer o estritamente necessário.)

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