Coragem é....
O Fernando Vumby ainda incomoda-se com as calúnias dos
serventes do Soba do “Poder Prapular”. Ele já deveria estar vacinado contra os
acéfalos que, na impossibilidade de raciocinarem, obedecem fanaticamente às
ordens de quem os utiliza, abusivamente, aproveitando-se dos seus atrasos no
desenvolvimento psicossocial.
Não quero com esta introdução dizer de que o Fernando Vumby
não tem o direito de manifestar-se contra os anões intelectuais, exageradamente
remunerados para as funções que desempenham, por aventarem o seu ódio contra o
Club-K. O Fernando sabe, provavelmente
melhor do que eu, de que esses eunucos mentais nada conseguem avistar para além
do céu rasteiro do seu estábulo e pensam que para além das montanhas e do mar
não existem aldeias, vilas, cidades e países com índices de desenvolvimento
social, económico e intelectual muito superiores aos do bairro da curraleira,
onde residem esses anões, injustificadamente narcisistas.
Eles andam bêbados com os tais índices de crescimento
da República Teocrática do Zédu. Esses animais amestrados pelo Rei-Presidente e
seus Generais não sabem que os índices de
crescimento do Canadá, do Brasil, da Dinamarca ou de outros países
desenvolvidos não se podem comparar com os que se verificam em Angola, porque
estão em estádios de desenvolvimento incomparavelmente superior. Nesses países os Governadores Provinciais não
se expõem ao ridículo de irem inaugurar chafarizes durante a campanha eleitoral. Angola está a crescer a partir do quê, a
partir de onde, para onde e com que justiça social?
Já sei que os eunucos mentais vão justificar os
enormes atrasos e injustiças sociais com a velha história da guerra. Os
multimilionários que dirigem a Republica Teocrática do Zédu, apesar da guerra,
enriqueceram de uma maneira que não é explicável através dos salários que usufruem
do desempenho das funções que exercem a servirem-se do Estado. A grande maioria
dos angolanos arrasta-se numa pobreza que deveria envergonhar esses diGerentes.
A guerra foi iniciada e alimentada pelo partido do poder e não são as fortes
campanhas de relações publicas que conseguem diluir esse papel facínora do
MPLA, o partido que impôs e defende a Republicana Teocracia do Zédu.
As campanhas de lavagem cerebral dos jornamentiristas
dos órgãos de informação oficial, da República Teocrática do Zédu, conseguem
utilizar diversos sofismas para disfarçarem estas tristes realidades. A
mentira, de tanto ser utilizada, vai acabar, num futuro que espera-se próximo,
por desgastar-se, perder o brilho dourado, enferrujar e desmembrar-se e, para
isso, esperamos que contribua o crescimento da escolaridade e do sentido
crítico da população angolana e a inteligência e perspicácia dos líderes da
oposição.
Esses anões intelectuais sofrem de um tacanhismo tão
exacerbado que até são capazes de jurar que a República Teocrática do Zédu é
democrática e as últimas eleições foram justas, independentes, honestas e sem
falcatruas. O Fernando Vumby sabe que
isso não é verdade porque viajou, tem conhecimentos e experiência de vida para
poder afirmar de que para além do morro de salalé, que os anões intelectuais
designam por montanha, existem aldeias, vilas, cidades e países com índices de
desenvolvimento económico e social muitíssimo superiores aos da República
Teocrática do Zédu.
Os lutadores pelo conhecimento honesto e avançado,
involuntariamente, provocam inveja e frustração nos analfabetos de literacia e
nos sistémicos e, por isso, estes últimos demonstram uma elevada tendência para
serem repressivos e agressivos.
Enervam-se facilmente e manifestam-se violentamente contra os defensores
de paradigmas dinâmicos, evolutivos, e acusam os defensores da liberdade e
diversidade de pensamento de lacaios aos serviço de imperialismo e traidores à
Republicana Teocracia do Zédu.
Discordar da cultura imposta pelo MPLA é uma virtude,
um acto de heroísmo na defesa de uma sociedade mais justa e menos corrupta em
Angola e, para isso, o Fernando Vumby e o Club-K têm desempenhado um papel
muito importante. É por isso que os acéfalos sentem-se muito incomodados, com
receio de perderem o poleiro que ocupam, onde revelam demasiada incompetência e
desonestidade.
A modéstia, a simplicidade e a capacidade de
raciocínio das pessoas minimamente bem formadas desencadeia mecanismos que a
etologia dos animais irracionais, os eunucos intelectuais, interpreta como
ameaças de invasão dos territórios que ocupam abusivamente, com uma
incompetência que tentam ultrapassar através de manifestações de narcisismo
parolo.
Na escola das minhas crianças há um lema que tentamos
incutir nos valores dos nossos jovens:
“Coragem é defender o que é correcto quando a moda
orienta-se por valores errados!”
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