é uma chatice existirem partidos políticos
·
Domingos
Kambunji
Quando
estudamos Gestão de Recursos Humanos e Gestão de Empresas aprendemos que a
utilização de demasiada mão de obra desnecessária, pouco qualificada, contribui
para um anormal funcionamento do sistema. É o que acontece no Jornal de Angola
quando dá trabalho ao Álvaro Artur, ao Bolha e ao Manaças para ecolaliarem os
mesmos disparates em termos científicos e sociais, papagaiando as
mensagens/ordens emitidas pelo MPLA.
O Álvaro
Artur, tal como o Bolha ou o Manaças, é uma caricatura demasiado grosseira, mas
autêntica, do que é o jornalismo parasítico em Angola. O rapazito, de idade relativamente avançada,
sofre de fobias, paranóias e outras alucinações em relação à oposição,
demasiado domesticada e patrulhada, em Angola.
Durante as suas insónias, quando acorda dos pesadelos, deturpa a
história e a realidade social e económica de Angola para tentar chicotear os
que manifestam-se contra o Reigime. Não é de admirar que, nessas
alucinações, tudo de negativo que existe
em Angola é culpa da oposição, dos partidos existentes e dos que poderão vir a
formar-se contra o MPLA. A lógica
racional está ausente nos pensamentos distorcidos do Álvaro Artur.
A proliferação
dos disparates do Álvaro Artur é tão exagerada que ele, tal como o Bolha ou o
Manaças, tenta construir a realidade histórica e socioeconómica através da
repetição dos sofismas e das mentiras, demasiadamente infantis para podermos
acreditar nas lutas entre os bons e os maus que ele, ingloriamente, procura
retratar de uma maneira demasiadamente parasitária. Com o estado de espírito
que o Álvaro Artur revela nas suas crónicas, qualquer dia ao ver-se num espelho
vai pensar que está à sua frente alguém da oposição a querer-lhe fazer mal e
reage partindo o espelho.
Uma das
distorções históricas do Álvaro Artur relaciona-se com o imputar culpas a um
partido da oposição, por ter participado na guerra civil em Angola, o que
conduziu aos problemas habitacionais na capital do país, de que é actualmente
proprietário o José Eduardo dos Santos. O Álvaro Artur não diz que foi o
partido do José Eduardo dos Santos o iniciador da guerra civil em Angola, para
não correr o risco das suas crónicas serem censuradas, rejeitadas ou a
publicação do Jornal de Angola ser cancelada, revista e re-editada.
A
reconstrução nacional, de que o Álvaro Artur fala, está muito aquém do que o
MPLA destruiu na guerra civil. Em
primeira e última instância, o MPLA não pode reconstruir as vidas dos que
fuzilou no 27 de Maio e dos que dizimou durante a guerra civil propriamente
dita. Acerca da reconciliação nacional,
acreditamos que ela poderá ser uma realidade quando a cleptomania e a
megalomania do MPLA deixarem de ser um facto, quando os falsos jornalistas,
parasitas intelectuais, como são os casos do Bolha, do Manaças e do Álvaro
Artur, deixarem de ocupar a ribalta de um palco cada vez mais conspurcado.
O Álvaro
Artur demonstra pensar que é uma chatice existirem partidos políticos na
democracia e na constituição, encomendadas só para servirem os interesses da
oligarquia angolana. É uma chatice
porque os elementos da oposição, recorrendo a indicadores científicos de
instituições muito avançadas e respeitadas internacionalmente, podem demonstrar
facilmente que a realidade angolana tem exageradas injustiças sociais e o mau
governo e os abifamentos por parte dos líderes da oligarquia são infelizmente
muito vergonhosos.
Hoje, quando
os americanos acordam das consequências do furacão Sandy, o Álvaro Artur, tal
como o Bolha e o Manaças, gostariam de escrever uma crónica a culpar os
partidos da oposição angolana por contribuírem para essa catástrofe, porque os
americanos não investigaram o muito dinheiro escondido por alguns, poucos,
elementos do topo da oligarquia angolana nesse país. A lógica parece disparatada mas é exactamente
a mesma que o Álvaro Artur, tal como o Bolha e o Manaças, utiliza para escrever
as crónicas bajuladoras e parasíticas no Jornal de Angola.
O Álvaro
Artur não apaga incêndios, desencadeia tufões de ódio contra os partidos da
oposição, contra a democracia e contra os defensores dos direitos humanos.
Estes bajuladores alimentam-se muito bem e necessitam da continuação do caos
paternalista, gerido por patrulheiros que sofrem de amnésia acerca dos
diferentes ideais que rascunharam para o partido do poder, que o Álvaro Artur serve parasítica
e servilmente.
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