Os enormes disparates

Desculpem ao Bolha os enormes disparates,

que ele vomita no jornal,

na tentativa de esconder o gamanço presidencial.

Eles são o resultado do cansaço

de andar representar uma figura de palhaço

na comunicação social.

No seu papel, tenta fazer as pessoas chorar,

mas todos riem, riem sem parar,

porque os disparates são tantos

a bajular o Zédu dos Santos,

com um linguarejar fanhoso,

que já ninguém liga aos seus prantos

porque Bolha é um incorrigível mentiroso.

Os elogios ao que ele considera ser um colosso

são gases do intestino grosso

expelidos com um tal vigor

que acabam por pôr a nu as javardices

e as vigarices

do seu  Senhor:

o presidente do cabritismo,

o engenheiro do chico-espertismo,

licensiado em Bá Cu,

a exercer as funções de gabiru.