Rio Beiro de Vasconcelos
Ó
José Rio Beiro, Miguel de Vasconcelos,
jornalista
de meia tijela,
cuidado
porque os conjurados
podem
esperar por ti no aeroporto da Portela
e
sacarem-te os lucros conquistados
na
árdua tarefa de bajulação
do
Grande Ladrão.
Dizes
que os portugueses vivem esfomeados?
Sim,
alguns, porque a economia sofreu grandes danos
mas,
se forem bem contados,
são
muitíssimo menos do que os angolanos,
que
ainda não perceberam o grande mal
gerado
pela vitória na batalha do Kuito-Carnaval.
Quando
te sentires aflito
por
retirarem-te os lucros do teu trabalho no bordel,
não
faças chavascal para levantar o pó,
não
te armes em esquesito,
não te
vás queixar ao Zédu, ao Vicente, ao Nandó
ao
Kopelica ou à Isabel,
porque
eles já têm pronto um enorme manguito
para
te agradecer
o
trabalho que andas a fazer.
Ninguém
de ti terá dó.
O
Zédu, o Vicente, o Nandó
o
Kopelica e a Isabel não quererão ouvir
as
tuas lamentações
porque
estarão muito concentrados a subtrair,
aos
angolanos, muitos biliões.
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