O eleitor não decide quem vai ganhar
O eleitor não decide quem vai ganhar. O poder
para decidir as vitórias eleitorais, sob a liderança do José Eduardo dos
Santos, está delegado no JA, na RNA e na TPA e em outras instituições, sempre
sob a liderança do José Eduardo dos Santos.
As “palavras do director”, aparentemente de
origem bicéfala, com objectivos políticos e estratégias pré-definidas, impostas
pelo comité central do partido no poder, são crónicas infantis. Elas resumem-se
a histórias, muito mal contadas, em que existe sempre uma disputa entre os bons
e os maus. Todavia, a opinião pública, nacional e internacional, sabe que
muitos desses referidos como bons são bastante medíocres e os retratados como maus
têm razão em muitos dos bons argumentos que apresentam para contestarem as
intenções e práticas dos apresentados como bons, os medíocres.
Este reparo verifica-se pelo facto de as
referidas crónicas não serem de opinião mas sim de bajulação, revelando a
militância política dos seus autores, incapazes fazerem análises críticas
inteligentes e independentes. Por outras palavras, os autores não são
jornalistas, apesar de se colocarem na ponta dos pés a dizerem que o são. Eles
fazem o frete, de uma maneira descarada, aos proprietários dos órgãos de
informação, o poder e, em especial, ao José Eduardo dos Santos.
Ao mesmo tempo, é de lamentar que um órgão de
informação suportado por dinheiros públicos, para além de cometer o pecado de
ser exageradamente tendencioso no favorecimento politico de um partido, opte
por atacar outros partidos concorrentes às eleições, com argumentos que revelam
uma enorme ignorância dos autores, neste caso particular o Filomeno Manaças.
Ele usa argumentos históricos, políticos e administrativos dos territórios de
uma maneira ambígua, com muita demagogia e mentira, demonstrando ser um
ignorante e charlatão na abordagem de certas matérias para as quais falta-lhe
cultura geral e formação académica. Quem escreve “palavras do director” deve
estar minimamente formado, deve ter tino na cabeça e não deve arremessar pedras
que podem fazer ricochete e atingir o autor, desmascarando muita cobardia,
megalomania, narcisismo, parolismo e ignorância do agressor, neste caso do
Filomeno Manaças.
Toda a gente sabe que o Filomeno Manaças só tem
pragas e coriscos para lançar sobre a UNITA e a CASA-CE. Quando repete tantas
vezes as mesmas afirmações só demonstra que a sua propaganda a favor do MPLA é
demasiado incoerente e insegura. Isso já não é novidade e a repetição, em vez
de ser uma virtude do Filomeno, transforma-se num defeito, em ecolália
(repetição de palavras e frases que não fazem qualquer sentido, devido a
atrasos ou outras disfunções no funcionamento mental do autor).
A grande anedota de hoje surge quando o Filu
Menos, perdão o Filomeno, resolve atacar um partido por ser defensor do
federalismo. A sua ignorância sobre história obriga-o a refugiar-se em falsos
argumentos, vulgarmente designados por Megadisparates. O Filomeno, para
rejeitar a proposta de um Estado Federal, refere que quando o federalismo foi
implantado nos USA, “nessa época, os
Estados Unidos já estavam de tal sorte desenvolvidos e industrializados, quando
nós nem sequer com isso sonhávamos e muitos países europeus ainda lutavam para
firmar as conquistas da primeira revolução industrial”.
[Os grandes historiadores e economistas dizem que esta
afirmação do Filomeno é mentira. Os grandes historiadors e economistas nada
percebem de História e Economia, comparados com o Filomeno Manaças. Eu apoio e
aplaudo ruidosamente a genealidade do Filomeno, sob a liderança do José Eduardo
dos Santos. O Filomeno tem toda a razão, sob a liderança do José Eduardo dos
Santos. A implementação do sistema federal nos USA aconteceu graças à liderança
do José Eduardo dos Santos, no século XVIII, depois do Agostinho Neto ter
desrespeitado os acordos do Alvor, iniciado a guerra civil e efectuado os
fuzilamentos do 27 de Maio, que influenciaram decisivamente a vitória no
Kuito-Carnaval. O Filomeno Manaças e o José Ribeiro foram os redactores da
Constituição dos USA e escreveram o Programa para a implementação do sistema
federal (plagiando o Programa Eleitoral do Partido Trabalhista brasileiro),
obedecendo às ordens do José Eduardo dos Santos, sob a liderança do José
Eduardo dos Santos, usando papel e canetas inventados pelo José Eduardo dos
Santos. No século XVIII, “os Estados Unidos já estavam de tal sorte
desenvolvidos e industrializados” graças à liderança do José Eduardo dos
Santos. O primeiro presidente dos USA foi o José Eduardo dos Santos e os
historiadores e economistas, lacaios ao serviço da UNITA, da CASA-CE e de
outros partidos da oposição, estão errados quando afirmam que foi o George
Washington. Eu estou bastante bem informado porque li, vi e ouvi as resportagens
do JA, da RNA e da TPA, que estiveram presentes em todos esses acontecimentos,
decorridos no século XVIII, sob a liderança do José Eduardo dos Santos. É de
referir, com toda a justiça, de que foi o José Eduardo dos Santos o grande
inventor dos jornais, da rádio e da televisão, com os superiores conhecimentos
adquiridos na Universidade, em Bá Cu.]
Isto é mentira. Isto é uma enorme mentira. A primeira grande
revolução industrial nos USA é muito posterior à implementação do sistema
federal, para aí com cem anos de diferença. Por outro lado, não é sacrilégio
propor em Angola um sistema federal como existe no Brasil, Alemanha, Argentina,
etc. O maior inconveniente, oriundo da implementação de um sistema desse tipo,
adviria do facto de ele acabar com a existência da actual Republicana-Monarquia
de Angola, com todos os poderes e direitos a nascerem e a desaguarem nas mãos e
nos cofres do actual Rei-Presidente e nos membros mais fiéis da sua corte.
Um outro Megadisparate, exageradamente parolo, do Filomeno
acontece quando acusa um partido, o defensor do sistema federal, contrapondo as
vantagens do poder autárquico. Ò Filomeno, tu não sabes que os sistemas
federais, apostam em autarquias fortes e geralmente delegam nos Municípios
poderes muito importantes nas estratégias para o desenvolvimento sustentado, a
nível local e regional e, consequentemente, nacional? O Municipalismo e o
Federalismo são complementares, não adversários/inimigos. O sistema angolano é
que é uma aberração, com todos os poderes centralizados, nepotismados e
policiados pelo Rei-Presidente que, cobardemente, nem sequer concorre a título
individual a esse cargo, tendo encomendado uma Constituição para ser eleito
através do voto “paralamentar”.
No sistema federal norte-americano os candidatos, de
diferentes partidos, depois das eleições primárias do partido e/ou como
independentes, concorrem a título individual às eleições. Não se refugiam e
escondem, cobardemente, em listas partidárias, que nada mais são do que
carneirismo seguidista, gerador das patéticas disciplinas de voto que, na
grande maioria das vezes, são atentados à inteligência e à diversidade de
opinião honesta e construtiva. Por isso é que nos USA os eleitores aconselham e
responsabilizam os eleitos nas votações, para além de responsabilizarem ou não
o partido a que eles pertencem. Os eleitores, para as Autarquias, para os
Senados de cada Estado, e para o Congresso e o Senado Federal, podem votar em
candidatos de diferentes partidos (excepto para os lugares de Presidência), se
entenderem ser essa a maneira de escolherem os mais competentes para defenderem
os interesses das populações e os direitos e deveres democráticos. “E o
Programa”? Perguntarão o Filomeno Manaças e o José Ribeiro? O Programa não é
feito plagiando o do Partido Trabalhista brasileiro!... É pensado e organizado
de acordo com as realidades federais, dos Estados e regionais da Nação.
Na Federação de Estados Unidos da América do
Norte, no tempo da escravatura, os escravos fugiam para os Estados do Norte
para conseguirem a liberdade. Em Angola, a Norte, em Luanda, estão as sedes dos
Novos Negreiros: Comité Central do MPLA, JA (Jornal de Apoio), RNA (Rádio dos
Negreiros de Angola), TPA (Televisão Política de Angola), os Quartéis Generais
dos Milicias (à civil e fardados de polícias), a SECRETA (Sociedade de
Estripadores Coordenadora da Repressão e Especializada em Traumatizar e
Atentar), etc. Não há para onde fugir em busca da liberdade no território
nacional, porque os Novos Negreiros são Senhores Feudais em todas as províncias
angolanas e vão gradualmente conquistando muito poder em países vizinhos e
irmãos e na antiga potência colonial.
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