Monday, July 7, 2014


O Faz Fretes do Reigime

·         Domingos Kambunji
O Faz Fretes do Reigime ganha mais de Cem Mil Euros por ano só para escrever crónicas matumbas, tentando ser incendiário. Não,  ele não é pago só para escrever crónicas sanzaleiras, dirá o Rio Beiro, ele é pago também para formar jornalistas? Jornalistas?!?!?!... Como, se ele anda a tentar sê-lo, com muitos fracassos sucessivos, inglórimente, nos últimos 50 anos?...  Certamente que o Rio Beiro poderá publicar uma extensa lista de pseudojornalistas, matumbos e sanzaleiros, exactamente à medida da ética e da deontologia do pasquim oficial e dos outros órgãos oficiais de cumunicação do lodaçal, tentando provar a quadratura do círculo, tentando demomonstrar de que o Faz Fretes do Reigime é formador. Que formação poderá oferecer e facilitar quem nunca foi capaz de a ter, com especial destaque na área da ética?
O rapazito de barba branca vai buscar para as suas crónicas muitas memórias do tempo colonial, o que inspirou as normas da prática corrente do actual Reigime Feudal decadente. De facto, naquele tempo, como ainda agora, o número de analfabetos em literacia e os sistémicos era/é muito elevado.  Esses pobres coitados pensarão que tudo o que se escreve em pasquins oficiais do Reigime é literatura da mais moderna e eloquente e a maior verdade de todas as verdades.  Coitados, isso não acontece, especialmente porque o Reigime é muito avesso à autocrítica, à diversidade de opinião, ao pensamento crítico construtivo muito incentivado e valorizado nas sociedades da civilização com culturas modernas, evoluídas, inteligentes, países com as melhores universidades mundiais, não como as angolanas do Catambor.
Os nossos professores de gerontologia ensinaram-nos de que quando o cliente demonstra exagerada tendência para relembar memórias distantes, esquecendo as mais próximas e as mais presentes, isso é o resultado da degeneração cerebral. Os especialistas em conhecimentos da mente poderão descobrir nessas manifestações dos pacientes numa evolução irreversível para um dos vários tipos de demência.  Alguns desses pacientes, medicados ou não, podem apresentar manifestações de alucinação e até de alguma violência.
É necessário iniciar imediatamente uma campanha de vacinção contra a raiva, porque o Faz Fretes do Reigime, apesar de andar encabrestado, ainda não foi açaimado.
A grande comédia, dantesca, é que o rapazito de barba branca faz-se de vítima e ameaça atacar, em especial um deputado da oposição que descobriu e destapou a panela das patacas onde o Faz Fretes do Reigime vai abifar os mais de Cem Mil Euros, por ano, só para escrever cónicas matumbas e sanzaleiras e para deformar a mentalidade de cidadãos e cidadãs  de Angola, diplomando-os como jornamentiristas do sistema.
A grande comédia, dantesca, aumentou de intensidade e atingiu o seu climax quando o Rio Beiro e o Faz Fretes do Reigime vieram a terreiro, com argumentos de burrologia e cleptomania, impostos pelos Generais Kapercentagem dos dinheiros da Conta do Estado, para criticarem os deputados da oposição que abandonaram a Assembleia Nacional, no debate sobre o orçamento para o país. Ambos defendem que o monólogo no paraLamento, foi um debate muito democrático e que os opositores ao Movimento Protector dos  Larápios de Angola nada entendem sobre democracia.
O Nicolas Sarkozi teve a pouca sorte de nascer no país que produziu a revolução francesa e um dos regimes democráticos que influenciou muitos países modernos, desenvolvidos, com universidades com uma qualidade no topo da hierarquia mundial.  É por isso que ele foi detido e tem de prestar contas à Justiça por actos que se pensa serem menos próprios de um Líder partidário e de um país.
Na democracia zéduardina, propagandeada pelo Faz Fretes do Reigime e pelo Rio Beiro, o Sarkozi seria considerado um intocável, um Empresário de Eventos (de prostituição), como é o caso do Kangamba, um Líder Querído, como o Presidente-Rei, ou um Grande Empresário como o paiLama, entre outros. Os franceses são muito atrasados, nada percebem de democracia e não dão emprego a bajuladores da cumunicação social, com salários superiores a Cem Mil Euros por ano, só para lançarem poeira e fazerem chavascal.
“A vítima nunca se esquece do mal que lhe fazem”. O povo angolano poderá estar adormecido na sonolência que a propaganda e a repressão do Reigime tentam vulgarizar. Num futuro que se espera breve, o povo angolano irá acordar para construir memórias do presente e do futuro, não alicerçadas numa mentalidade e cultura colonial de curral, como é o caso das memórias multi-repetidas pelo Faz Fretes do Reigime. O Faz Fretes do Reigime irá ser açaimado, para não se autoflagelar devido à raiva por, ingloriamente, ter falhado na defesa e publicação de tantos argumentos  que merecem um forte  puxão de autoclismo.

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