O Faz
Fretes do Reigime
·
Domingos
Kambunji
O
Faz Fretes do Reigime ganha mais de Cem Mil Euros por ano só para escrever
crónicas matumbas, tentando ser incendiário. Não, ele não é pago só para escrever crónicas
sanzaleiras, dirá o Rio Beiro, ele é pago também para formar jornalistas?
Jornalistas?!?!?!... Como, se ele anda a tentar sê-lo, com muitos fracassos
sucessivos, inglórimente, nos últimos 50 anos?... Certamente que o Rio Beiro poderá publicar uma
extensa lista de pseudojornalistas, matumbos e sanzaleiros, exactamente à medida
da ética e da deontologia do pasquim oficial e dos outros órgãos oficiais de
cumunicação do lodaçal, tentando provar a quadratura do círculo, tentando
demomonstrar de que o Faz Fretes do Reigime é formador. Que formação poderá
oferecer e facilitar quem nunca foi capaz de a ter, com especial destaque na
área da ética?
O
rapazito de barba branca vai buscar para as suas crónicas muitas memórias do
tempo colonial, o que inspirou as normas da prática corrente do actual Reigime
Feudal decadente. De facto, naquele tempo, como ainda agora, o número de
analfabetos em literacia e os sistémicos era/é muito elevado. Esses pobres coitados pensarão que tudo o que
se escreve em pasquins oficiais do Reigime é literatura da mais moderna e
eloquente e a maior verdade de todas as verdades. Coitados, isso não acontece, especialmente
porque o Reigime é muito avesso à autocrítica, à diversidade de opinião, ao
pensamento crítico construtivo muito incentivado e valorizado nas sociedades da
civilização com culturas modernas, evoluídas, inteligentes, países com as
melhores universidades mundiais, não como as angolanas do
Catambor.
Os
nossos professores de gerontologia ensinaram-nos de que quando o cliente
demonstra exagerada tendência para relembar memórias distantes, esquecendo as
mais próximas e as mais presentes, isso é o resultado da degeneração cerebral.
Os especialistas em conhecimentos da mente poderão descobrir nessas
manifestações dos pacientes numa evolução irreversível para um dos vários tipos
de demência. Alguns desses pacientes,
medicados ou não, podem apresentar manifestações de alucinação e até de alguma
violência.
É
necessário iniciar imediatamente uma campanha de vacinção contra a raiva, porque
o Faz Fretes do Reigime, apesar de andar encabrestado, ainda não foi
açaimado.
A
grande comédia, dantesca, é que o rapazito de barba branca faz-se de vítima e
ameaça atacar, em especial um deputado da oposição que descobriu e destapou a
panela das patacas onde o Faz Fretes do Reigime vai abifar os mais de Cem Mil
Euros, por ano, só para escrever cónicas matumbas e sanzaleiras e para deformar
a mentalidade de cidadãos e cidadãs de
Angola, diplomando-os como jornamentiristas do sistema.
A
grande comédia, dantesca, aumentou de intensidade e atingiu o seu climax quando
o Rio Beiro e o Faz Fretes do Reigime vieram a terreiro, com argumentos de
burrologia e cleptomania, impostos pelos Generais Kapercentagem dos dinheiros da
Conta do Estado, para criticarem os deputados da oposição que abandonaram a
Assembleia Nacional, no debate sobre o orçamento para o país. Ambos defendem que
o monólogo no paraLamento, foi um debate muito democrático e que os opositores
ao Movimento Protector dos Larápios de
Angola nada entendem sobre democracia.
O
Nicolas Sarkozi teve a pouca sorte de nascer no país que produziu a revolução
francesa e um dos regimes democráticos que influenciou muitos países modernos,
desenvolvidos, com universidades com uma qualidade no topo da hierarquia
mundial. É por isso que ele foi detido e
tem de prestar contas à Justiça por actos que se pensa serem menos próprios de
um Líder partidário e de um país.
Na
democracia zéduardina, propagandeada pelo Faz Fretes do Reigime e pelo Rio
Beiro, o Sarkozi seria considerado um intocável, um Empresário de Eventos (de
prostituição), como é o caso do Kangamba, um Líder Querído, como o
Presidente-Rei, ou um Grande Empresário como o paiLama, entre outros. Os
franceses são muito atrasados, nada percebem de democracia e não dão emprego a
bajuladores da cumunicação social, com salários superiores a Cem Mil Euros por
ano, só para lançarem poeira e fazerem chavascal.
“A
vítima nunca se esquece do mal que lhe fazem”. O povo angolano poderá estar
adormecido na sonolência que a propaganda e a repressão do Reigime tentam
vulgarizar. Num futuro que se espera breve, o povo angolano irá acordar para
construir memórias do presente e do futuro, não alicerçadas numa mentalidade e
cultura colonial de curral, como é o caso das memórias multi-repetidas pelo Faz
Fretes do Reigime. O Faz Fretes do Reigime irá ser açaimado, para não se
autoflagelar devido à raiva por, ingloriamente, ter falhado na defesa e
publicação de tantos argumentos que
merecem um forte puxão de
autoclismo.
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