Fig(ditad)ura

@ Jornal de Angola

O pasquim

continua a promover enganos,

com o habitual frenesim,

considerando o Zédu figura do ano.

O Rei Jacaré é a figura do anus,

pelo enorme dano

que causa ao povo angolano.

É por essa anomalia

que o Dono da Republicana-Monarquia,

o Rei Cabritista,

vai a Barcelona, ao dentista,

tratar da próstata.

Ele repete essa viagem

só para cuidar da imagem.

A próstata, como sabes tu,

 fica muito próxima do olho do cu.

Estratégia Mortal

Sabem o que devem fazer

quando o Bolha morrer?

Tirem do Memorial

o Agostinho Neto,

porque já está obsoleto,

e, é mais correcto,

coloquem lá o Bolha, do pasquim oficial.

A estratégia do Rio Beiro tem sido muito mais mortal.

Ele tem conseguido matar muito mais

nas suas batalhas dos kuíto-karnavais.

As pessoas morrem a rir às gargalhadas

com as suas crónicas publicadas

no pasquim oficial.

Os seus conteúdos dramáticos

são tão fantásticos,

tão cómicos,

tão fanáticos,

que a uns dá-lhes para rir,

 outros desatam aos vómitos

e, assim, acabam todos por sucumbir.

prémio jornal de Angola

O júri atribuiu o prémio jornal de Angola

a Dom Nascimento?

Foi para compensar o pecado

de, no ano passado,

ter premiado

o Grande Líder do Abifamento?

Quando é que o pasquim oficial de informação,

propriedade do Reigime de Luanda,

vai premiar o Kangamba,

o Grande Empresário da Prostituição,

com um mandato de captura internacional

emitido pela INTERPOL?

A ética usada por este general

está mais de acordo com os valores

vulgarizados pelos impostores

do pasquim oficial.

O Zedu ficou  bastante confundido

por pensar que este prémio seria atribuído

anualmente

ao Líder Querido,

o Rei-Presidente,

pelos enormes danos

causados aos angolanos

através dos milhões, aos milhares,

que desvia para os familiares.

O jacaré

Este escatológico biscoito

diz que era um jovem jornalista

em mil novecentos e oitenta e oito.

Que grande vigarista

saíu este jacaré.

Até mete nojo.

Este sabujo

ainda hoje não o é!

O Bosta

O animal, na mesa de redacção,

distrai-se frequentemente

e entra em ruminação,

numa ecolálica bajulação

ao Rei-Presidente.

Ele não gosta

que chamem bosta

à sua erudição.

Que outra expressão

poderá ser usada

para a merda por si publicada?

Então como é?

Então como é

ó Zé?

As vias rodoviárias nacionais

são as mais seguras

estradas mundiais?!...

Ou são só as que levam o bando

dos cabritistas carrascos

para irem mostrar os cascos

no Kuando-Kubango?

És um grande aldrabão.

Caíram as chuvas

e dissolveram o alcatrão?!...

Então como é, Zé?...

Tu mentes bwé,

és um patético aldrabão.

Não me digas que a chuva é da oposição

e, abusando da confiança,

desrespeitando o Contrato Social,

invadiu o perímetro de segurança

do Palácio Presidencial?!...

Eu não acredito...

Ó Zé, ainda vais ser condecorado

com um enorme manguito

pelo muito que tens aldrabado

no pasquim oficial,

bajulando a matilha presidencial.

Não te falta lata,

daquela muita barata...

Não venhas agora dizer que as inundações

foram planeadas para permitirem a navegação

do novo porta-aviões,

o que os espanhóis iam enviar para a sucata!...

A chuvas pregaram-te uma rasteira,

espalhando-te ao comprido,

destapando o muito que tens mentido

usando a tua deontologia de lixeira.

As pessoas acham que, como cronista e crítico,

pensas sob o efeito de vapores de álcool etílico.

E têm muita razão.

A tua coerência,

na defesa das grande obras da presidência,

é a de um teimoso charlatão.

Numa das tuas crónicas irracionais

vais dizer que as inundações

são praias fluviais,

planeadas pelos governadores provinciais

para a melhoria das condições

de vida da populações,

no combate às assimetrias regionais?

Então, como é,

ó Zé?

Aprende a mentir,

ou deixa de proteger bwé

os que enricam a subtrair.

Tu estás totalmente xé-xé,

ó Zé.

É normal que isso aconteça

porque tens a cabeça

completamente programada

para uma lógica disparatada.

Se pensasses inteligentemente,

não enfiando as mãos pelos pés,

os kapangas do Rei-Presidente

já te tinham atirado aos jacarés.

Então, como é,

ó Zé?!...

Não consegues arranjar uma explicação

inteligente, lógica, patriótica,

para a chuvas terem dissolvido o alcatrão?

Lixo no Chão

Casimiro Pedro@ Jornal de Angola

O Tio mandou por o lixo no chão.

Assim faz-se a implementação

dos ideais cabritistas

da actual governação.

Os émes pagam bem a parasitas-jornalistas

para vulgarizarem suas conquistas

e aos bossais caricaturistas,

como o Casimiro, o fracassado intelectual,

no pasquim oficial.

Os émes revêem-se neste parasita viral,

com diversas tripas cagadeiras

ligadas à cavidade corneal

e, por isso, preenchida exclusivamente

com a matéria fecal

do Rei-Presidente

e das restantes grandes bestas do curral.

Por favor, não deixem o Casimiro viajar para o estrangeiro

porque, com a sua actividade jornaleira,

ao ser reconhecido pelo mau cheiro,

enviá-lo-ão para a estrumeira

ou, num gesto de sanitário de civismo,

puxam-lhe o autoclismo.

Mantenham o Casimiro em Luanda

sem raciocinar, só a fazer propaganda

no pasquim da corrupção,

exercendo a função

de meretriz,

como as do Kangamba,

o Grande Empresário da Prostituição.

Tapem o nariz

quando o Casimiro se aproximar

e tentar pensar.

Orlando,

eu sei que andas cansado

de observar inteligências quísticas

e, por isso, demonstras estar enojado

com as estimativas estatísticas

deste momento.

Os militantes do MPLA não são 99%,

são muitíssimo mais os aficionados

do mais corrupto dos partidos.

Esqueceste os que foram convertidos,

depois de fuzilados

no 27 de de Maio,

e os que pereceram, pelo socialismo do fuzil,

durante a guerra civil?

Olho-te de soslaio

mas não é por indiferença.

É só para que tenhas a conciência

de que na Nação,

neste momento,

o partido da corrupção,

que manda espancar, raptar e fuzilar,

em militantes, deve ter à volta de 300%,

sem exagerar.

Soube disso através do pasquim oficial,

(com um deontologia de candengue,

talvez por abuso no tintol vindo de Portugal

ou no nacional kachipembe).

Mas de nada importam as sondagens

e a revelação das percentagens.

As decisões da vitória eleitoral

são sempre cozinhadas no palácio presidencial.

É para isso que o Zédu contrata sempre os mais fantásticos

especialistas na manipulação de dados informáticos.

A Vitória

O Catengue

acreditou que a Vitória era Certa,

quando era candengue.

Agora cresceu

e percebeu

que a Vitória é uma esperta

prostituta chino-cubana-russo-luso-brasileira,

que veio para Luanda

integrada numa rede como a do Kangamba.

Agora ela é pioneirana

nas relações comerciais internacionais,

partilhando o lucros com os senhores feudais,

filhos do presidente, ministros, gestores e generais,

enquanto os Meninos do Huambo,

à volta da fogueira,

perguntam: até quando

vai continuar esta roubalheira?

A Vitória é a musa dos poetas feudais

de quem, pelas suas actividades literárias,

o Orlando fala,

aconselhando a atirá-los todos para a Tundavala.

Orlando, não é assim que se combatem as epidemias parasitárias,

porque, com esse projecto,

corre-se o risco de propagar

o vírus da medíocre poesia do Agostinho Neto,

o que tantos mandou matar

para impor o Poder Prapular,

quando esse clã da bajulação

entrasse em decomposição.

Seria melhor  a sorte

se os enviassem para a Coreia do Norte,

onde viveriam mais intensamente a sua demagogia,

para o povo angolano ser finalmente capaz

de viver em paz,

em hamonia,

em democracia.

Os Pais Natais

Coitado do Pai Natal,

abusou no tintol

e ficou deitado,

quase congelado,

no quintal.

Quando as criancinhas acordaram

verificaram

que ele estava à beira da morte,

sem capacidade para viajar

para o Polo Norte.

Já é normal observar

estas cenas de grande cardina

nos pais natais que estão a fabricar

na China.

Os excessos, de vinho, de cerveja  e de aguardente,

provocam estas cenas  imorais.

Já não há pais natais

como antigamente.

p.s.  Ao Pai Natal da minha vizinha,

a brasileira,

deu-lhe a morrinha,

depois desmaiou

e desinsuflou.

Foi sepultado na lixeira.

Hoje em dia, as criancinhas têm pouca sorte

porque, com estes pais natais insuflados,

os presentes deixam de ser valorizados

no momento de desmancharem o laçarote.

Felizbruto Corisco

“O que os angolanos fizeram em poucos anos de paz tem sido motivo de grande admiração por parte de outros países. Antoine Ghonda, embaixador congolês, que entregou uma mensagem do Presidente Joseph Kabila ao Presidente José Eduardo dos Santos seu disse que o seu país queria beber da experiência dos angolanos, para aprender a encontrar o caminho da reconciliação e do desenvolvimento. Angola é o país certo para colher excelentes experiências no campo do desenvolvimento económico e da reconciliação.” Jornal de Angola, no Natal de 2013