Friday, December 27, 2013


A Vitória



O Catengue
acreditou que a Vitória era Certa,
quando era candengue.
Agora cresceu
e percebeu
que a Vitória é uma esperta
prostituta chino-cubana-russo-luso-brasileira,
que veio para Luanda
integrada numa rede como a do Kangamba.
Agora ela é pioneirana
nas relações comerciais internacionais,
partilhando o lucros com os senhores feudais,
filhos do presidente, ministros, gestores e generais,
enquanto os Meninos do Huambo,
à volta da fogueira,
perguntam: até quando
vai continuar esta roubalheira?
A Vitória é a musa dos poetas feudais
de quem, pelas suas actividades literárias,
o Orlando fala,
aconselhando a atirá-los todos para a Tundavala.
Orlando, não é assim que se combatem as epidemias parasitárias,
porque, com esse projecto,
corre-se o risco de propagar
o vírus da medíocre poesia do Agostinho Neto,
o que tantos mandou matar
para impor o Poder Prapular,
quando esse clã da bajulação
entrasse em decomposição.
Seria melhor  a sorte
se os enviassem para a Coreia do Norte,
onde viveriam mais intensamente a sua demagogia,
para o povo angolano ser finalmente capaz
de viver em paz,
em hamonia,
em democracia.


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