As aparências muito limitadas
O Bolha revela demasiados sintomas de
esquizofrenia paranóica no processo mental que o leva a redigir as suas
paLarvas do Director. O homem agora anda
muito preocupado com o líder de um partido da oposição, recentemente formado.
Ele receia que o Abel viole a Constituição, uma filha do Zé Du, de honradez
duvidosa, que o Bolha tenta apresentar como virgem, pura, imaculada.
Até prova em contrário, o Abel não está
minimamente interessado em violar a criança, ser imatura, incoerente,
deficiente e com vários sintomas que demonstram desvios dos padrões de uma
lógica inteligente e democrática. Parece que o Bolha tem receio de que se a
Constituição for violada se transforme numa mulher de má nota e, nesse campo, o
Bolha não deseja mais concorrência. O Reigime da Republicana-Monarquia está
cheio mulheres de má nota como o Bolha, em especial nas direcções dos órgãos de
informação oficiais, servilmente fiéis ao Rei-Presidente.
As alucinações do Bolha levam-no a
viajar, de uma maneira selectiva, pelas memórias da guerra civil que ocorreu em
Angola, iniciada pelo partido que ele defende tão fanática e religiosamente. Dessa guerra, o Bolha lembra-se de que apoiava
a Prostituta Virgem e Séria e do outro lado estava a Prostituta que não era
virgem, nem séria. Alucinações, doentias alucinações!
Esta facilidade em criar estereótipos
para o bem e o mal parece ser demasiado redundante e incoerente e trata-se de
uma falácia. Na verdade, quem tiver o mínimo conhecimento sobre ética, psiquiatria e lógica poderá concluir facilmente
que as conclusões do Bolha são demasiado precipitadas, fanáticas, deturpadas e
revelam desvios negativos do normal processamento mental.
Os factos demonstram que no fim da guerra
civil o partido do Bolha mudou de ideologia, indo do sovietismo decadente para
o capitalismo selvagem (o que o Bolha tenta, pacóvia e neuroticamente, designar
por social democracia ou socialismo democrático – há quem lhe chame xuxalismo
ou mamada na porca da democracia).
Esta troca de ideais demonstra
demasiada incoerência e oportunismo e prova que o Rei-Presidente e os seus
generais nunca foram defensores do “Poder Popular” mas sim do Poder Para Pular
e terem acesso ao enriquecimento rápido e fraudulento.
É por isso que o Bolha fica muito
chocado quando o Abel defende que “a terra é das comunidades”. O Bolha quer que
o Abel respeite o pensamento da prostituta mais fiel ao Rei-Presidente: A Terra
é do Estado. Esta é a maneira de pensar imposta pelo Reigime. A terra e todos os recursos humanos e naturais
são do Estado. A oligarquia reinante é a
proprietária do Estado: o Rei-Presidente e as suas mulheres, os seus herdeiros
e os seus generais. O Bolha depende das migalhas que sobram da oligarquia para
manter as suas fontes de receita e a sua posição no pasquim oficial. O Bolha é
um mercenário de patriotismo ajustável às modas e conveniências e conivências.
A Constituição foi concebida, gerada e
parida para ser a prostituta mais fiel ao Rei-Presidente. O Abel não está minimamente interessado em
violar a Constituição porque, pelo que se tem conhecimento, ele não se dedica a
esse tipo de práticas, por uma questão de princípios e pelo perigo de contrair
doenças venéreas. Quando muito, o Abel
estará interessado em reabilitar a Constituição, dando-lhe mais dignidade e
retirando-a da má vida. Esse é um gesto de elevado altruísmo e patriotismo, prevenindo
a propagação de doenças venéreas, para o bem da sociedade, dos jovens que irão
ser os futuros líderes da Nação e para minorar as desigualdades sociais existentes
na sociedade angolana.