O Kágadobamba
Cabeça de girino,
olhar felino,
kágado no raciocíneo,
garras de coruja,
este familiar da realeza sabuja
é um calcinha de Luanda,
é o Kangamba,
um dos braços direitos do Reigime
que oprime,
tresanda
e nomeia muitos excrementos
intelectuais
para governadores, ministros e
generais.
Na sequência da condenação,
pelo Tribunal Supremo Militar, em 2000, o MPLA expulsou Bento Kangamba do seu
comité central e da suas fileiras. No entanto, em 2009, o MPLA readmitiu no seu
comité central, mais uma vez, o militante que havia saneado por práticas
criminosas.
No Reigime
o criminoso
regressa sempre ao local do crime,
por mais asqueroso
que seja o seu presente e o seu passado.
O Kangamba voltou como candidato a
de-Puta-do,
no fim da lista
porque, como vigarista,
a desviar dinheiro
não há como o que vem em primeiro.
A Republicana-Monarquia
é muito metódica
na organização da hierarquia,
na óptica
da capacidade para exercer a cleptomania.
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