Saturday, May 24, 2014

A Coitada da Jamba
·         Domingos Kambunji
Enquanto as Isabelas, do Reigime Feudal, vão enricando, aos biliões, em pogressão geométrica, fraudulentamente, há que persistir no sofisma, já muito pouco convincente neste momento, para tentar disfarçar e desculpar as misérias sociais que observamos em Angola: Os Custos da Coutada da Jamba.
Na próxima meia dúzia de séculos, quando o comandante-chefe já estiver embalsamado, mas ainda no poder, será necessário continuar a repetir, alto e em bom som, sem parar: as injustiças sociais que se observam em Angola são devidas aos Custos da Coutada da Jamba. É necessário que não se cansem de repetir ecolalicamente: os custos da coutada da Jamba, os custos da coutada da Jamba, os custos da coutada da Jamba...
Os adultos e as crianças com atrasos no desenvolvimento mental irão interiorizar esse slogan, inspirado nos vapores do cachipembe, do vodka ou do rego, e ele passará a ser verdade absoluta, o elemento mais importante para a gatafunhagem istórica do MPLA.
Fica desde já proibido dizer que o MPLA iniciou a guerra civil em Angola e que os principais sanguinários são Altos diGerentes do Reigime. É considerada difamação afirmar que os paiLamas do sistema, com altos cargos provinciais e nacionais, não merecem o prémio Nobel da Paz mas sim o Prémio do Pus. Os estudantes do chicoespertimo angolano estão desde já impedidos de consultarem as publicações dos historiadores das melhores universidades mundiais. Estes estudantes só devem dar olhos e ouvidos aos Órgãos de Cumunicação Oficiais ou aos sobas impostores das Universidades do Reigime.
Continuam a existir, em grande número,  em Angola, seres parasitários da espécie Alvarengus domingaris, que metamorfizam-se facilmente em  Arturengus queirrascasllium, incapazes de entrarem nas classificações científicas de Lineu, por não respeitarem as lógicas racionais da genética dos seres vivos pensantes e até dos não pensantes. Estes seres parasitários conseguem subsistir saprofitizando escatologicamente as memórias distorcidas da Coutada da Jamba.
Estes seres ocupam sempre as primeiras filas nas cerimónias comemorativas das vitórias das batalhas do Kuito-Carnaval e abusam de maneirismos, ruidosos e subservientes, para manterem vivos os sofismas, as ambiguidades e as mentiras. Assim essas espécies não se extinguem pelas leis drásticas de Darwin, no que concerne a seres fúteis, fracos, cobardes, menores, demagogos, demasiado persistentes na vulgarização de aberrações, porque continuam a ser alimentadas pelo pirão que lhes é esmolado pelo grande Patrão, o Comandante Chefe da Corrupção.
Os Kãogambas do Reigime, Empresários de Eventos (de prostituição) ficam sempre muito agradecidos e comovidos com a ecolália desses seres parasitários. Graças à acção benevolente desses Empresários dos Eventos, pelos relevantes serviços prestados na defesa da corrupção,  esses seres parasitários fracos, fúteis, menores, cobardes, foram promovidos ao estatuto de jornalistas dos Órgãos Oficiais de Cumunicação e Propaganda do Reigime, especialmente por serem incapazes de comunicar, de dialogar, de participarem em debates de ideias e opiniões, de pensar. Os Empresários dos Eventos não apresentam a candidatura desses seres parasitários ao Prémio Nobel com receio de eles serem desmascarados, internacionalmente, como Arautos do Bordel.
Os Empresários do Eventos (de prostituição) dependem fortemente desses seres parasitários para continuarem a fazer parte do Jet Sete, para poderem pertencer às redes internacionais do Capitalismo e Neocolonialismo selvagens, para serem diGerentes e principais beneficiários dos Angolagates e dos Diamantes de Sangue, Donos dos Milicias e dos Polícias, Cangaceiros do Perímetro de Segurança do Grande Palácio Feudal e Incubadores de Ovos de Jacaré.
Os Alvarengus domingaris ou  Arturengus queirrascasllium são alimentados pelos Empresários dos Eventos (de prostituição) e muito protegidos, como seres parasitários, fracos, fúteis, incoerentes, menores, em vias de extinção, para que não acabe a apologia e a vulgarização do disparate, do cabritismo e do gasosismo em Angola.

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