Thursday, August 23, 2012


O  deputado

Hoje em dia 

o que participou em atrocidades,

directa ou indirectamente,

tenta esconder  as verdades

ou mente

e, depois, na maior calmaria,

vai para casa escrever poesia.

Ladra, ladra muito, num ladrar continuado,

como dePUTAdo.

O Grande Cão

primeiro desculpava-se com a Revolução

agora acobarda-se nas traseiras da Constituição.

E de tanto ladrar, ladrar,

sem parar para pensar,

já há quem o designe por o Ladrão.

O  trapaceiro,

que até publica poemas no estrangeiro,

com as suas disfunções mentais,

apresenta-se como defensor dos direitos sociais.

O Melro anda numa tal baralhação

que até pensa que é pavão.

Ele é um bem sucedido cangaceiro,

promovido por gerir bem os funerais.

Pobre de quem é apenas cão rafeiro

e não é escutado e aclamado

porque não é dePUTAdo.

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